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Foto do escritorJefferson W. Santos | Ad Astra

O risco organizacional

Atualizado: 6 de jun.

O presente artigo evidencia a existência de RISCOS LATENTES em atividades corriqueiras no âmbito de uma organização. Entretanto, o enfrentamento do risco não é responsabilidade exclusiva de líderes ou de gestores.


Este artigo abordará temas que já são de conhecimento -ou de domínio- de pessoas e de organizações.




O conteúdo, entretanto, irá além da abordagem tradicional da existência do RISCO nas organizações.


Esse entendimento tradicional refere-se aos riscos que encerram em acidentes de trabalho, de transporte e de aviação. Já quanto a vertente que não foca o dano físico ou patrimonial, há o RISCO oriundo de invasões e subtração de recursos.


De forma disruptiva, este artigo busca evidenciar o RISCO nas atividades corriqueiras, administrativas e operacionais, mas que se transformam em elemento deflagrador de sinistros e de perdas maiores  que ocorrem no âmbito da produção de bens e de serviços em uma organização.


A persistência do RISCO gera a sensação de insegurança, o que leva ao aumento de custos com prevenção e com contratação de seguros sobre as atividades, sobre as estruturas e sobre os equipamentos.


O risco também é o resultado de gestão deficiente.


Uma boa gestão da segurança permite a prevenção do RISCO antecipando-se aos seus resultados que podem ser eliminados ou mitigados.


Os RISCOS, quando não abordados de forma proativa e resolutiva, geram PERDAS.


As PERDAS ocorrem na vida pessoal, na vida doméstica e na vida profissional e estas, em particular, em empresas ou em organizações.


Portanto, em se tratando, especificamente, de uma organização o RISCO exerce diferentes formas de IMPACTO.


Então, considerando a existência do RISCO no âmbito das organizações, ele evolui para uma situação em que há perdas de vidas, de patrimônio e de recursos. Deve-se também considerar neste contexto a perda de credibilidade e de competitividade.


Em uma ORGANIZAÇÃO há formas diferenciadas de risco, dentre elas destacam-se o sinistro, a interdição (da empresa ou partes dela), eventual depreciação do patrimônio ou do valor do negócio dentre outras formas de PERDAS.


As origens do RISCO devem ser identificadas corretamente para possibilitar uma atuação antecipativa e de forma assertiva . Elas tanto podem estar no ambiente externo ao qual a organização está inserida, como no seu ambiente interno.


Portanto, em se tratando do RISCO com origem no ambiente externo, os fatores desse risco influenciam a eficiência e a produtividade dos setores desse ambiente interno da organização, sejam em atividades simples, preparatórias ou de apoio, como as de conclusão de um bem ou de um serviço.


A existência do RISCO ocorre por intermédio de AGENTES ou de FATORES ADVERSOS, tendo-se o adverso como algo não esperado, planejado ou desejado.


A cadeia de eventos entre o RISCO e uma PERDA requer conhecimento do produto (bem ou serviço) a ser entregue, das atividades do ambiente no qual funcionários, recursos e processos estão inseridos para, então, haver o reconhecimento do RISCO e o conhecimento sobre as intervenções necessárias e oportunas.


O risco organizacional, portanto, é uma realidade corriqueira cuja prevenção e intervenção proativa não é responsabilidade exclusiva de líderes ou de gestores, mas sim de todos os integrantes da organização.

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