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A NR 01 nas transportadoras

  • Foto do escritor: Jefferson W. Santos | Ad Astra
    Jefferson W. Santos | Ad Astra
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
Imagem AI Monica
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Considere a seguinte situação: Em uma empresa transportadora, no setor de motoristas de caminhão, os líderes setoriais não liberaram os colaboradores para a participação do inventário de riscos, pois o setor focava a maximização do número de entregas diárias e na redução de custos com paradas.


O INVENTÁRIO de RISCOS -elaborado por uma empresa externa- identificou riscos de acidentes de trânsito devido a jornadas longas sem pausas adequadas, falta de manutenção preventiva nos veículos e ausência de treinamentos regulares sobre direção defensiva.


Sem a participação dos funcionários diretamente ligados, o Plano de Ação impôs a implementação de pausas obrigatórias a cada 4 horas de direção, a realização de manutenções preventivas regulares nos caminhões e a contratação de instrutores para treinamentos de direção defensiva.


Os líderes setoriais questionaram as medidas, alegando que as pausas e os custos adicionais comprometeriam cronogramas de entregas em contratos já acordados, bem como a confiança e a competitividade da empresa, já consolidadas no mercado de transportes, além de dificultar o cumprimento de prazos com clientes.


Também houve resistência dos motoristas -ganhos por produtividade e metas alcançadas- a seguirem protocolos de segurança e dificuldades em pausar operações para treinamentos.


Como impacto do Plano de Ação sobre o orçamento, o setor precisou alocar recursos para realizar manutenções preventivas mais frequentes e contratar instrutores para os treinamentos.


As pausas obrigatórias para atender aos treinamentos impostos pelo Plano de Ação, impactaram os cronogramas de entrega, exigindo ajustes nas rotas e, em alguns casos, a contratação de motoristas adicionais.


A falta de participação dos funcionários fez com que os profissionais externos avaliassem as circunstâncias constatadas e seguissem as diretrizes e parâmetros estabelecidos nas normas pertinentes sem buscar harmonia com o dia a dia das operações

Como a empresa contratada para elaborar o Programa de Gestão de Riscos Ocupacionais (PGR) era externa -opção dos proprietários da empresa- a falta de participação dos funcionários fez com que os profissionais externos avaliassem as circunstâncias constatadas e seguissem as diretrizes e parâmetros estabelecidos nas normas pertinentes sem buscar harmonia com o dia a dia das operações e os diversos óbices que a empresa enfrenta para manter sua produtividade e sua competitividade.


O cumprimento da NR 01 (PGR e suas fases componentes) é uma circunstância impositiva, por força de Norma Reguladora, que precisa do envolvimento de todos da empresa para se dar uma consecução mais fluída e com menos impactos financeiros e operacionais.


 
 
 

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